A morte
Oh, morte!
Tu estás sempre à espreita
Seja à esquerda
Ou à minha direita
És como um visitante
não convidado
que insiste em ficar
sempre ao meu lado
Assim como há
os que temem tua chegada,
há outros que anseiam
pela tua chamada
Por isso te imploro sinceramente,
Quando o sofrimento vier me atormentar,
que seja forte a minha fé
e que eu não me ponha a lamuriar
Humildemente, também
por esta graça te peço
que, quando a minha hora chegar,
me envolvas no teu manto sagrado de paz
e que eu ouça, ao longe, o coro dos anjos a cantar.
L.C.HOCH (S.L., 30/06/2015)